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Lançado o Caju Cultural

para levar arte às periferias

24/06/2025 às 14h27 Atualizada em 25/06/2025 às 19h05
Por: CAJU
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Lançado o Caju Cultural

Finalmente, depois de muita negociação, foi lançado, o Caju Cultural, setor do Instituto Caju que tem como objetivo levar cinema, arte e consciência crítica às entidades ligadas ao Caju. O projeto, uma parceria com a Minemosine, Memória, História e Produções Culturais, vai levar documentários e posterior discussão dos temas aos beneficiários das entidades da Rede Caju, de forma a propiciar fortalecimento cultural a comunidades que, em geral, não têm acesso a produtos culturais de qualidade. 

Por enquanto, seis das organizações ligadas ao Caju se qualificaram para receberem os documentários e o debate com diretores e roteiristas após a exibição. A partir de julho, duas entidades por mês serão contempladas com os filmes do Caju Cultural, sob curadoria dos especialistas da Minemosine. Os primeiros documentários que serão exibidos são Acordo com Lampião só na boca do fuzil, que conta a história dos nazarenos, os únicos inimigos que o maior bandoleiro brasileiro temia, e Eldorado – Mengele vivo ou morto, que descreve a vida no Brasil, como refugiado, de Josef Mengele, um dos maiores carrascos nazistas da Segunda Guerra.

 Ambos os filmes são dirigidos pelo cineasta Marcelo Felipe Sampaio, parceiro da Minemosine. O primeiro é roteirizado pelo jornalista Moacir Assunção, editor de publicações da empresa. As obras cinematográficas autorais, ambas premiadas, integram o catálogo da empresa e estão disponíveis em vários canais de streaming. Após a exibição dos filmes, que têm, em média 1h30 minutos de duração, os realizadores das obras promovem um debate com o público presente, de forma a esclarecer aspectos dos filmes e discutir o contexto de cada época, a história do Brasil e do mundo. As atividades serão gratuitas e abertas a todos os públicos. 

Ainda em junho será definido o roteiro de apresentação dos documentários, em negociação com as entidades qualificadas, que serão entre julho e novembro desse ano. A expectativa da direção do Instituto Caju é que o projeto impacte positivamente as organizações e seu público. “Em geral, as pessoas que vivem em comunidades periféricas não têm acesso a produções com esta qualidade, que discutem nossa realidade. Acreditamos que isso vai propiciar discussões com alto grau de profundidade”, afirmou a diretora do Instituto Caju, Daniely Sousa.

Moacir Assunção, editor da Minemosine, também considera que as atividades trarão benefícios ao público que participar dos eventos. “O Caju Cultural vai colaborar, sem dúvida nenhuma, para a elevação da consciência crítica das pessoas que participarem das atividades. Para além disso, quem sabe estimularemos os jovens a, também, produzirem seus próprios filmes”, afirmou

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